15 ele foi andando pelo campo. Aí um homem o viu e perguntou: — O que você está procurando?
16 — Estou procurando os meus irmãos — respondeu José. — Eles estão por aí, em algum pasto, cuidando das ovelhas e das cabras. O senhor sabe aonde foram?
17 O homem respondeu: — Eles já foram embora daqui. Eu ouvi quando disseram que iam para Dotã. Aí José foi procurar os seus irmãos e os achou em Dotã.
18 Eles viram José de longe e, antes que chegasse perto, começaram a fazer planos para matá-lo.
19 Eles disseram: — Lá vem o sonhador!
20 Venham, vamos matá-lo agora. Depois jogaremos o corpo num poço seco e diremos que um animal selvagem o devorou. Assim, veremos no que vão dar os sonhos dele.
21 Quando Rúben ouviu isso, quis salvá-lo dos seus irmãos e disse: — Não vamos matá-lo.
22 Não derramem sangue. Vocês podem jogá-lo neste poço, aqui no deserto, mas não o machuquem. Rúben disse isso porque planejava salvá-lo dos irmãos e mandá-lo de volta ao pai.
23 Quando José chegou ao lugar onde os seus irmãos estavam, eles arrancaram dele a túnica longa, de mangas compridas, que ele estava vestindo.
24 Depois o pegaram e o jogaram no poço, que estava vazio e seco.
25 E sentaram-se para comer. De repente, viram que ia passando uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade e ia para o Egito. Os seus camelos estavam carregados de perfumes e de especiarias.
26 Aí Judá disse aos irmãos: — O que vamos ganhar se matarmos o nosso irmão e depois escondermos a sua morte?
27 Em vez de o matarmos, vamos vendê-lo a esses ismaelitas. Afinal de contas ele é nosso irmão, é do nosso sangue. Os irmãos concordaram.
28 Quando alguns negociantes midianitas passaram por ali, os irmãos de José o tiraram do poço e o venderam aos ismaelitas por vinte barras de prata. E os ismaelitas levaram José para o Egito.
29 Quando Rúben voltou ao poço e viu que José não estava lá dentro, rasgou as suas roupas em sinal de tristeza.
30 Ele voltou para o lugar onde os seus irmãos estavam e disse: — O rapaz não está mais lá! E agora o que é que eu vou fazer?
31 Então os irmãos mataram um cabrito e com o sangue mancharam a túnica de José.
32 Depois levaram a túnica ao pai e disseram: — Achamos isso aí. Será que é a túnica do seu filho?
33 Jacó a reconheceu e disse: — Sim, é a túnica do meu filho! Certamente algum animal selvagem o despedaçou e devorou.
Gênesis 37:15-33 NTLH https://bibliarei.com.br/ntlh_genesis_37_15-33