Marcos 14:8-57

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8 Ela fez tudo o que pôde, pois antes da minha morte veio perfumar o meu corpo para o meu sepultamento.

9 Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será lembrada.

10 Judas Iscariotes, que era um dos doze discípulos, foi falar com os chefes dos sacerdotes para combinar como entregaria Jesus a eles.

11 Quando ouviram o que ele disse, eles ficaram muito contentes e prometeram dar dinheiro a ele. Assim Judas começou a procurar uma oportunidade para entregar Jesus.

12 No primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, em que os judeus matavam carneirinhos para comemorarem a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus: — Onde é que o senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o senhor?

13 Então Jesus enviou dois discípulos com a seguinte ordem: — Vão até a cidade. Lá irá se encontrar com vocês um homem que estará carregando um pote de água. Vão atrás desse homem

14 e digam ao dono da casa em que ele entrar que o Mestre manda perguntar: “Onde fica a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer o jantar da Páscoa?”

15 Então ele mostrará a vocês no andar de cima uma sala grande, mobiliada e arrumada para o jantar. Preparem ali tudo para nós.

16 Os dois discípulos foram até a cidade e encontraram tudo como Jesus tinha dito. Então prepararam o jantar da Páscoa.

17 Quando anoiteceu, Jesus chegou com os doze discípulos.

18 Enquanto estavam à mesa, no meio do jantar, ele disse: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: um de vocês, que está comendo comigo, vai me trair.

19 Eles ficaram tristes e, um por um, começaram a perguntar: — O senhor não está achando que sou eu, está?

20 Jesus respondeu: — É um de vocês. É o que está comendo no mesmo prato que eu.

21 Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como dizem as Escrituras Sagradas; mas ai daquele que está traindo o Filho do Homem! Seria melhor para ele nunca ter nascido!

22 Enquanto estavam comendo, Jesus pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo: — Peguem; isto é o meu corpo.

23 Em seguida, pegou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois passou o cálice aos discípulos, e todos beberam do vinho.

24 Então Jesus disse: — Isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos, o sangue que garante a aliança feita por Deus com o seu povo.

25 Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus.

26 Então eles cantaram canções de louvor e foram para o monte das Oliveiras.

27 E Jesus disse aos discípulos: — Todos vocês vão fugir e me abandonar, pois as Escrituras Sagradas dizem: “Matarei o pastor, e as ovelhas serão espalhadas.”

28 Mas, depois que eu for ressuscitado, irei adiante de vocês para a Galileia.

29 Então Pedro disse a Jesus: — Eu nunca abandonarei o senhor, mesmo que todos o abandonem!

30 Mas Jesus lhe disse: — Eu afirmo a você que isto é verdade: nesta mesma noite, antes que o galo cante duas vezes, você dirá três vezes que não me conhece.

31 Mas Pedro repetia com insistência: — Eu nunca vou dizer que não o conheço, mesmo que eu tenha de morrer com o senhor! E todos os outros discípulos disseram a mesma coisa.

32 Jesus e os discípulos foram a um lugar chamado Getsêmani. E Jesus lhes disse: — Sentem-se aqui, enquanto eu vou orar.

33 Então Jesus foi, levando consigo Pedro, Tiago e João. Aí ele começou a sentir uma grande tristeza e aflição

34 e disse a eles: — A tristeza que estou sentindo é tão grande, que é capaz de me matar. Fiquem aqui vigiando.

35 Ele foi um pouco mais adiante, ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e pediu a Deus que, se possível, afastasse dele aquela hora de sofrimento.

36 Ele orava assim: — Pai, meu Pai, tu podes fazer todas as coisas! Afasta de mim este cálice de sofrimento. Porém que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres.

37 Depois voltou e encontrou os três discípulos dormindo. Então disse a Pedro: — Simão, você está dormindo? Será que não pode vigiar nem uma hora?

38 Vigiem e orem para que não sejam tentados. É fácil querer resistir à tentação; o difícil mesmo é conseguir.

39 Jesus foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras.

40 Em seguida, voltou ao lugar onde os discípulos estavam e os encontrou de novo dormindo. Eles estavam com muito sono e não conseguiam ficar com os olhos abertos. E não sabiam o que responder a Jesus.

41 Quando voltou pela terceira vez, Jesus perguntou: — Vocês ainda estão dormindo e descansando? Basta! Chegou a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos maus.

42 Levantem-se, e vamos embora. Vejam! Aí vem chegando o homem que está me traindo!

43 Jesus ainda estava falando, quando chegou Judas, um dos doze discípulos. Vinha com ele uma multidão armada com espadas e porretes, que tinha sido mandada pelos chefes dos sacerdotes, pelos mestres da Lei e pelos líderes judeus.

44 O traidor tinha combinado com eles um sinal. Ele tinha dito: “Prendam e levem bem seguro o homem que eu beijar, pois é ele.”

45 Logo que chegou perto de Jesus, Judas disse: — Mestre! E o beijou.

46 Então eles pegaram Jesus e o prenderam.

47 Mas um dos que estavam ali tirou a espada, atacou um empregado do Grande Sacerdote e cortou uma orelha dele.

48 Então Jesus disse para aquela gente: — Vocês vêm com espadas e porretes para me prenderem como se eu fosse um bandido?

49 Eu estava com vocês todos os dias, ensinando no pátio do Templo, e vocês não me prenderam. Mas isso está acontecendo para se cumprir o que as Escrituras Sagradas dizem.

50 Então todos os discípulos abandonaram Jesus e fugiram.

51 Um jovem, enrolado num lençol, seguia Jesus. Alguns tentaram prendê-lo,

52 mas ele largou o lençol e fugiu nu.

53 Em seguida, levaram Jesus até a casa do Grande Sacerdote, onde estavam reunidos os chefes dos sacerdotes, alguns líderes dos judeus e alguns mestres da Lei.

54 Pedro seguiu Jesus de longe e entrou no pátio da casa do Grande Sacerdote. Ele sentou-se perto do fogo, com os guardas, para se esquentar.

55 Os chefes dos sacerdotes e todo o Conselho Superior estavam procurando encontrar alguma acusação contra Jesus a fim de o condenarem à morte. Mas não conseguiram nenhuma.

56 Muitos diziam mentiras contra ele, mas as suas histórias não combinavam umas com as outras.

57 Alguns se levantaram e acusaram Jesus com mentiras. Eles diziam:

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